O festival suíço decorrerá este ano de 2 a 12 de Agosto.


Os cineastas portugueses Leonor Teles, Catarina Vasconcelos e Basil da Cunha integram o programa competitivo do 76.º Festival de Cinema de Locarno, que decorrerá de 2 a 12 de Agosto.


No Concurso Internacional, Leonor Teles exibirá a sua primeira longa de ficção, Baan/Casa, e o luso-suíço Basil da Cunha apresentará a sua terceira longa-metragem, Manga d’Terra.

Público
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05/07/2023

O festival suíço decorrerá este ano de 2 a 12 de Agosto.


Os cineastas portugueses Leonor Teles, Catarina Vasconcelos e Basil da Cunha integram o programa competitivo do 76.º Festival de Cinema de Locarno, que decorrerá de 2 a 12 de Agosto.


No Concurso Internacional, Leonor Teles exibirá a sua primeira longa de ficção, Baan/Casa, e o luso-suíço Basil da Cunha apresentará a sua terceira longa-metragem, Manga d’Terra.


Na competição de curtas-metragens Pardi di Domani, Catarina Vasconcelos mostrará Nocturno para uma Floresta. Acompanham-na no concurso Slimane, filme realizado na Alemanha por Carlos Pereira, e uma produção portuguesa do estúdio de animação BAP, De Imperio, assinada pelo italiano Alessandro Novelli.


O festival suíço, que premiou em edições anteriores Pedro Costa ou João Pedro Rodrigues, receberá igualmente novos títulos de Lav Diaz, Eduardo Williams, Radu Jude, Ken Loach, Denis Côté ou Paul Vecchiali.


Na competição principal do festival, o Concurso Internacional, contam-se quatro títulos inteira ou parcialmente portugueses. Leonor Teles, revelada internacionalmente pelo Urso de Ouro em Berlim de Balada de um Batráquio, e recém-saída do “encontro” com João Canijo como directora de fotografia do díptico Mal Viver/Viver Mal, mostra a sua primeira incursão na longa de ficção depois do documentário Terra Franca. Baan/Casa, produção Uma Pedra no Sapato rodada entre Banguecoque e Lisboa, acompanha uma jovem arquitecta numa busca de si própria, transportada pela interpretação de Carolina Miragaia.


Já Basil da Cunha é um “repetente” em Locarno, onde a sua anterior longa, O Fim do Mundo, teve estreia também a concurso na edição de 2019. O luso-suíço — cuja mais recente curta, 2720, terá estreia oficial na próxima semana no Curtas Vila do Conde — leva ao festival helvético Manga d’Terra, terceira longa-metragem, sobre uma jovem cabo-verdiana que procura aclimatar-se à vida em Lisboa para quem a música se torna numa bóia de sobrevivência. O papel principal cabe a Eliana Rosa, que fez aliás parte da apresentação de 2720 como “filme-concerto” no Batalha Centro de Cinema, com os Cachupa Psicadélica. Manga d’Terra, produzido pela suíça Akka Films, tem “dupla nacionalidade” luso-suíça.


Dois outros títulos têm co-produção portuguesa: El Auge del Humano 3, de Eduardo Williams, “sequela” da longa-metragem com que o cineasta argentino venceu a competição paralela Cineasti del presente em 2016, tem participação da Oublaum Filmes. E Essential Truths of the Lake, a mais recente obra do filipino Lav Diaz, surge como co-produção com a Rosa Filmes de Joaquim Sapinho.


Será no concurso de curtas-metragens, Pardi di domani, que Catarina Vasconcelos exibirá o “sucessor” do aclamadíssimo A Metamorfose dos Pássaros, Nocturno para uma Floresta, produzido pela Primeira Idade. É apenas o terceiro filme da realizadora, que se estreou aliás no formato curto em 2014 com Metáfora ou a Tristeza Virada do Avesso, e será exibido numa das três selecções competitivas abrangidas pela secção, Corti d’autore, dedicado a curtas de cineastas já com carreira (ao seu lado estarão, por exemplo, o francês Bertrand Mandico ou o grego Syllas Tzoumerkas).


Na competição internacional Pardi di domani haverá um título de bandeira portuguesa — De Imperio, curta de animação luso-espanhola com produção de David Doutel, Vasco Sá e Alexandra Ramires (BAP Animation), mas realizada pelo italiano Alessandro Novelli, que com este filme fecha uma “trilogia” iniciada com The Guardian (2015) e continuada com Contact (2017). E há ainda Slimane, realizado pelo português Carlos Pereira no âmbito da Academia de Cinema e Televisão Alemã, e que por isso surge sob a bandeira da Alemanha.

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