Nascido em Lisboa, Marco Martins é hoje um criador contemporâneo incontornável no panorama artístico português. A sua obra atravessa diversas práticas e áreas artísticas, que vão do cinema às artes plásticas, passando pelo documentário e pelo teatro.

Em 2005, Marco Martins estreou-se no cinema com a longa-metragem “Alice”, vencedora do Prix Regard Jeune da Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes. A sua curta-metragem “Um Ano Mais Longo” e a longa “São Jorge” marcaram presença no Festival de Veneza, onde o actor Nuno Lopes, ganhou o Leão de Ouro na secção Orizzonti, pelo seu papel como protagonista em “São Jorge”. A sua mais recente longa-metragem “Great Yarmouth – Provisional Figures” estreou recentemente na Competição Oficial de San Sebastian.

Nas artes plásticas, realizou colaborações com vários artistas como Michelangelo Pistolletto, Daido Moryama, Araki, Filipa César, entre outros. Também no teatro, tem deixado uma marca de referência, tanto com trabalhos clássicos como em projetos comunitários, entre eles “Baralha”, peça baseada em textos de Shakespeare e desenvolvida com uma comunidade cigana; “Estaleiros”, a partir de textos de Samuel Beckett, trazendo para o palco trabalhadores dos estaleiros de Viana do Castelo; “Todo o Mundo é um Palco”, ou “Provisional Figures Great Yarmouth”, com estreia no Norfolk & Norwich Festival.

Marco Martins é um dos fundadores da Ministério dos Filmes e realiza filmes de publicidade desde 1999, tendo conquistado, também nesta área, importantes prémios nacionais e internacionais.