Pedro Pinho viveu e estudou cinema entre Lisboa, Paris, Barcelona, Maputo e Mindelo. O seu primeiro documentário, “Bab Sebta” (co-realizado com Frederico Lobo), estreou no FIDMarseille 2008, onde arrecadou o prémio Marseille Esperance.

“Um Fim do Mundo”, média-metragem de ficção, estreou na Berlinale em 2013. O documentário “As Cidades e as Trocas” (co-realizado com Luísa Homem) estreou em 2014 no FIDMarseille e foi mostrado no Art of The Real do Lincoln Center, em NY.

Em 2017 estreou na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes “A Fábrica de Nada”, a sua primeira longa-metragem de ficção, onde ganhou o prémio FIPRESCI da Crítica Internacional. Desde então o filme “A Fábrica de Nada” recebeu cerca de 20 prémios em festivais de todo o mundo. O filme teve distribuição comercial em Portugal, França, Espanha, Alemanha, Brasil, Suíça, Reino Unido, Itália, China, Bélgica, Ex-Jugoslávia e Argentina.

Os seus filmes foram mostrados em festivais, mostras e retrospectivas em lugares como o MoMA, Lincoln Center, BFI, MALBA, MACBA, e nos festivais de Toronto, Rotterdam, CPH:DOX, Festival do Rio, Mar del Plata, Festival dei Popoli, Busan, FICUNAM, ND/NF, Sevilla, Karlovy Vary, entre muitos outros.

Em 2009, criou com outros cinco cineastas a Terratreme, colectivo que nos últimos anos se tem afirmado como uma das mais activas produtoras do cinema português. Ali teve a oportunidade de colaborar com outros realizadores como Luísa Homem, Leonor Noivo, Tiago Hespanha, Susana Nobre, João Salaviza, Filipa Reis e Miller Guerra, ou Basil da Cunha.